Sinfonia de Uma Mente Inquieta

Que mania essa minha de querer racionalizar tudo. As vezes me irrito com as minhas atitudes, porque afinal, faz de mim uma pessoa insensível! Fato é que a minha sensibilidade está atrelada a muitas coisas, e eu sei que ela existe, o problema é como expressá-la. É a primeira vez, em muito tempo, que deixo alguém ficar tãão perto de mim. E estou muito feliz por isso. Aprendo a cada dia com essa experiência maluca de convivência amorosa, por assim dizer!  Eu queria poder entender isso, conseguir descrever com palavras o que tudo isso significa para mim mas nem que eu cite todos os poetas do mundo eu definirei a profundidade deste sentimento! Talvez tenha chegado a hora de parar de tentar e simplesmente sentir! Preciso deixar aqui registrado o quão amorosamente serena e feliz estou me sentindo, e me lembrar dele nos momentos de inseguranças, que fatalmente surgirão! Que rufem os tambores! Acho que minha cabeça e o meu coração, finalmente, resolveram se entender! Ouvindo Ade

Fico aqui pensando como algumas músicas falam tanto pela gente. Ouso dizer que essas músicas são baseadas em nossa história de vida. Engraçado mesmo é saber que somos um pouco parecidos, musicalmente falando. Tenho ouvido muito o CD Feito pra acabar do Marcelo Jeneci, de quem aliás já falei aqui, e me arrepio toda vez que ouça uma música de sua autoria chamada Por Que Nós? (clique aqui), que diz assim:   Éramos célebres líricos Éramos sãos Lúcidos céticos Cínicos não Músicos práticos Só de canção Nada didáticos Nem na intenção Tímidos típicos Sem solução Davam-nos rótulos Todos em vão Éramos únicos Na geração Éramos nós dessa vez Tínhamos dúvidas clássicas Muita aflição Críticas lógicas Ácidas não Pérolas ótimas Cartas na mão Eram recados Pra toda a nação Éramos súditos Da rebelião Símbolos plácidos Cândidos não Ídolos mínimos Múltipla ação Sempre tem gente pra chamar de nós Sejam milhares, centenas ou dois Ficam no tempo os torneios da voz Não foi só ontem, é hoje e depois São m